segunda-feira, 7 de abril de 2008
Brasília e o meio ambiente...
O Lago Paranoá é uma natureza maltratada. Nascido pela mão do homem, está sob ameaça por causa da falta de consciência ambiental. Mesmo com 92% da área em condições de banho, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Pastor Jorge Pinheiro (PMDB), está assustado quanto às condições de preservação da Bacia do Paranoá. ‘‘Não temos o que comemorar. As condições do lago são muito ruins’’, destacou ontem, durante a abertura da Semana do Meio Ambiente.
O maior inimigo do Lago Paranoá é o assoreamento — acúmulo de terra e detritos no leito das águas. E o problema não ocorre apenas por causa de construções irregulares nos 111 quilômetros de margem. A degradação dos rios e córregos afluentes — Ribeirão do Torto, do Gama, do Riacho Fundo e do Bananal — está reduzindo a profundidade do lago. Cerca de 2,3 km² da área interna do lago, o que equivale a 213 campos de futebol, já foram perdidas. Esse índice representa pouco mais de 6% da área total do Paranoá.
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